MY TABLE TENNIS JOURNEY #4

KONICA MINOLTA DIGITAL CAMERA
Heddal BTK, end of a career…beginning of another one!

At the end of the study year of 2004 I decided to apply for Erasmus Program, the most well known international exchange program for University students. I chose the farthest country possible and I went to Norway.

I still say “there are no coincidences”, believing more in destiny. After having established myself in Notodden, a small city with a bit over 10 thousand inhabitants and 100 km far from Oslo, and at the University of Telemark, I found Heddal Bordtennisklub.

This Club played for the 2nd National League that fitted perfectly with my level, so I joined the team. It was a very interesting experience competing abroad, with different levels of play, where there is no such tradition as in the neighbouring country, Sweden. After having won and lost a lot of matches I could to win a U-21 Tournament!

Coach in sight?

Heddal BTK was starting working with kids. One day, Alain and Kristin Doval, owners of the Club, asked me if I wanted to coach their son, Erik Doval, who already showed to be talented for our sport…”like father/mother like son”.

So I got into a Coach and I planned my first practice sessions in exchange for some Norwegian crowns. It was the beginning of a new career in Table Tennis…as a Coach.

International Scene

During the season, I was appointed by Madeira Table Tennis Association and Grupo Desportivo do Estreito to coach the players Jóni Sousa and Xavier Gouveia at Safir International Open (Sweden), one of the most well known international Tournaments. Also part of this entourage were the players Marcos Freitas, Vitaly Efimov, André Teixeira, Rafael Pedra, João Pedro Vieira, among others.

Beginning of going around the world – Learning is up to you!

By this time the Portuguese Table Tennis started to want to appear at the international scene, much because of the courage of our “three mosketeers”.

During my stay in Norway I went two times to Aarhus in Denmark. The first one to follow up João Monteiro’s performance at the ITTF International Open, who has travelled alone without a Coach, something that would become normal in the future, unfortunately. João Monteiro reached the Singles Final in U-21, having been defeated by the German Patrick Baum, after having had the bad luck of ripping his rubber during the first point of the match and so he had to play with his friend Daniel Zwickl’s bat who used a carbon blade at the time, something that João was not used to…

Later on I went to Aarhus again to watch the European Table Tennis Championships. The beginning of the “gold generation” with the national team composed by Énio Mendes, João Monteiro, Marcos Freitas e Tiago Apolónia, led by national Coach, Ricardo Faria. At the time Portugal played at the 2nd Division and we had a prosperous way to go. I remember as if it was today that Denmark with Michael Maze, Allen Bentsen and Finn Tuggwell was European Champion at home, after being losing 2-0 against Austria with Werner Schlager, Chen Weixing and Karl Jindrak. One of the best points of the Championship was starred by João Monteiro, against the British legend Alan Cooke, against whom he would lose 4-3, after a 55 shots rally! Watch it

Who would say that I would continue to play when I decided to make the Erasmus Program in Norway! And even better, that there I would find my new vocation as a Coach that would make me travel around the world to learn about this art on each trip I did.

Thank you very much (Tusen Takk) to my teammates Alain, Kristin and Per-Morten, to all my colleagues and teachers from the University of Telemark and to my parents for giving me this unique opportunity of human, personal and social development so important that everyone should experience.

WORK HARD AND SMART
STAY HUMBLE 
EVERYTHING IS POSSIBLE

Heddal BTK, fim de uma carreira…início de outra!

No final do ano letivo de 2004, decidi concorrer para o Programa Erasmus, o programa mais conhecido de intercâmbio internacional para estudantes universitários. Escolhi o país mais longínquo possível e fui parar à Noruega.

Continuo a dizer que “não há coincidências”, acreditando mais no destino. Depois de me estabelecer na pequena cidade de Notodden, com pouco mais de 10 mil habitantes e a 100km de Oslo, e na Universidade de Telemark, encontro o Heddal Bordtennisklub.

Este clube participava na 2ª Divisão Nacional, sendo que o meu nível de jogo se adequava perfeitamente à equipa e fui integrado na mesma. Foi uma experiência muito interessante poder competir num país diferente, com diferentes níveis de jogo, onde não existe aquela tradição que se conhece no país vizinho, a Suécia. Depois de muitos jogos ganhos e outros tantos perdidos, pelo meio ainda deu para ganhar um Torneio de Sub-21!

Treinador à vista?

O Heddal BTK era um Clube que estava a começar a dar os primeiros passos ao nível da formação. Um dia, os meus colegas de equipa e responsáveis pelo Clube, Alain e Kristin Doval, perguntaram-me se eu queria treinar o filho deles, Erik Doval, que já mostrava ter talento para a nossa modalidade…”filho de peixe, sabe nadar”!

E assim “armei-me” em treinador e fiz os meus primeiros planos de treino e em troca de umas coroas norueguesas, realizei-os! Foi assim que comecei uma nova carreira no Ténis de Mesa…a de Treinador.

Experiência internacional

Durante esta época desportiva, fui convidado pela Associação de Ténis de Mesa da Madeira e pelo Grupo Desportivo do Estreito para orientar os atletas Jóni Sousa e Xavier Gouveia no Open Internacional Safir (Suécia), um dos Torneios internacionais mais conceituados. Também fizeram parte desta comitiva os atletas Marcos Freitas, Vitaly Efimov, André Teixeira, Rafael Pedra, João Pedro Vieira, entre outros.

Início da “volta ao Mundo” – Aprender só depende de ti!

Foi mais ou menos por esta altura que o Ténis de Mesa começou a querer aparecer no panorama internacional, muito por culpa da coragem dos nossos “três mosqueteiros”.

Neste ano desloquei-me à cidade dinamarquesa de Aarhus por duas vezes. A primeira para acompanhar a prestação do João Monteiro, para onde se deslocou sozinho e sem Treinador, algo que passaria a ser um “habitué” daí em diante, infelizmente. O João Monteiro atingiu a final em Sub-21, tendo sido derrotado pelo alemão Patrick Baum, depois de no primeiro ponto da partida ter tido o azar de rasgar a borracha e ter de jogar com a raquete do amigo Daniel Zwickl que era de carbono, algo a que o João não estava habituado…

Ainda nessa época, o Campeonato da Europa de Equipas realizou-se também na cidade de Aarhus e lá fui eu mais uma vez. O início da “geração de ouro” com a equipa nacional a ser constituída pelo Énio Mendes, João Monteiro, Marcos Freitas e Tiago Apolónia, orientados pelo Treinador Ricardo Faria. Jogávamos na altura na 2ª Divisão Europeia e tínhamos um caminho próspero a percorrer. Recordo-me como se fosse hoje que a Dinamarca de Michael Maze, Allen Bentsen e Finn Tuggwell foi Campeã da Europa em casa depois de estar a perder por 2-0 frente à Áustria de Schlager, Chen Weixing e Karl Jindrak. Já um dos melhores pontos deste Campeonato foi protagonizado pelo nosso João Monteiro, frente à lenda inglesa Alan Cooke, com quem viria a perder por 4-3, num ponto com 55 “pancadas”, ou seja, 22 trocas de bola! Vejam aqui

Quem diria que eu continuaria a jogar ao decidir fazer o Programa Erasmus na Noruega! E ainda melhor, que lá encontraria uma nova vocação como Treinador que me faria viajar pelo Mundo fora para aprender sobre esta arte em cada viagem realizada.

Um muito obrigado (Tusen Takk) aos meus colegas de equipa Alain, Kristin e Per-Morten, a todos os meus colegas de curso e professores da Universidade de Telemark e aos meus pais por me terem dado esta oportunidade única de desenvolvimento humano, pessoal e social tão importante que todos deviam experienciar.

COM TRABALHO ÁRDUO E INTELIGENTE 
COM HUMILDADE
TUDO É POSSÍVEL

One thought on “MY TABLE TENNIS JOURNEY #4

  1. Was very nice knowing about your coaching journey and I’m very much curious to know more .
    Thank you coach
    Love from India ,
    Sameer pandey

    Like

Leave a reply to Sameer pandey Cancel reply